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Um plano de negócio é a base de qualquer negócio. Este guia o ajudará a traçar e alcançar seus objetivos empresariais e servirá de ferramenta de gestão, que permitirá analisar resultados, tomar decisões estratégicas e mostrar como o seu negócio vai operar e crescer.
Montar um plano de negócio não precisa ser complicado. Você não precisa ter um diploma em administração ou contabilidade para saber como montar um plano de negócio viável. Esse guia mostrará como escrever seu plano de forma descomplicada. Ao finalizá-lo, você estará melhor preparado para iniciar, administrar e expandir seu negócio. No final desse artigo, apresentaremos alguns modelos de planos de negócios que estão disponibilizados gratuitamente de forma online e que podem ser utilizados.
Um plano de negócio deve descrever o que a empresa faz e o objetivo que está se tentando alcançar. Ele deve explicar qual é a oportunidade de mercado pela qual o negócio se originou e o que torna a empresa especial.
Fazer um plano de negócio ajudará você a:
Elaborar um plano de negócio ajuda você a pensar sobre o que está fazendo:
Um plano de negócio pode ser necessário para explicar a sua empresa para outras pessoas. Ele é essencial se você estiver levantando financiamento de um banco ou de investidores externos.
Elaborar um plano de negócio tradicional seriav demorado. Esse tipo de plano de negócio pode ter de 30 a 40 páginas, ser extremamente detalhado e pode levar de três a cinco anos para ser escrito.
Um plano de negócio tradicional deverá conter:
1. Resumo executivo: deve ser capaz de explicar quem são você e sua empresa, o que sua empresa faz, em que setor ela atua, onde você está localizado (ou estará localizado), quando começará a fazer negócios (se ainda não começou), como o negócio obterá lucro e o motivo pelo qual os consumidores vão querer os bens e/ou serviços oferecidos pelo negócio.
É importante que o resumo executivo contenha: um resumo dos principais pontos do plano de negócio, dados dos empreendedores, experiência profissional e atribuições, dados do empreendimento, missão da empresa, setores de atividades, enquadramento tributário, capital social, fonte de recursos e forma jurídica. As formas jurídicas mais comuns para as micro e pequenas empresas são:
2. Descrição, conceito e estratégia do negócio: esta seção deve conter mais informações sobre seus produtos e/ou serviços, incluindo o que eles fazem, o que os torna únicos e distintos, de onde veio a ideia para o seu negócio, onde você está no desenvolvimento, etapas, metas, estratégias gerais e a previsão de cronograma do seu negócio.
3. Análise do setor: deve abordar os principais concorrentes do seu negócio. É recomendável que sejam analisadas as ofertas, os históricos das empresas e o motivo que está fazendo uma parcela dos consumidores escolherem seus serviços em detrimento dos de sua organização.
4. Análise de mercado: após o entendimento sobre quem é sua concorrência, é preciso definir quem é seu público-alvo. Esta seção deve definir seu público-alvo, as principais necessidades dos mesmos e como sua empresa poderá atrair e reter esse público. Pode ser utilizada uma ferramenta chamada Análise SWOT – método de planejamento estratégico que engloba a análise de cenários para tomada de decisões, observando quatro fatores (forças, oportunidades, fraquezas e ameaças). É opcional, mas pode ser uma boa maneira de explicar como seus produtos e serviços estão posicionados para lidar com ameaças competitivas e aproveitar as oportunidades.
5. Organização e gestão: se você possui uma gestão ou pessoal empregado, esta seção possibilita que sejam compartilhadas suas qualificações, históricos profissionais e principais responsabilidades.
6. Projeções financeiras: o objetivo dessa seção é mostrar o fluxo de caixa do seu negócio. Devem ser apresentados os lucros e perdas projetados, uma demonstração de resultados de 12 meses, orçamento de despesas, previsão de vendas e uma análise de equilíbrio com a receita necessária para seu investimento inicial.
7. Solicitação de financiamento: caso você esteja buscando financiamento de investidores, nesta seção é preciso descrever o montante de dinheiro solicitado e como será gasto.
8. Apêndice: o apêndice deve incluir estudos do setor, cartas de incorporação, registros de marcas e acordos de parceria além de outros documentos.
Se você precisa fazer um plano de negócio rapidamente ou se o seu negócio é simples e direto de explicar, esse plano de negócio é mais recomendado para o seu caso.
Um plano de negócio Canvas muitas vezes é composto por apenas uma página. Como resultado, esse tipo de plano de negócio é muito mais curto, conciso e informativo e é capaz de comunicar o negócio de maneira mais instantânea.
Não há nenhuma regra para elaborar seu plano de negócio. Ou seja, se você não estiver satisfeito com o formato ou precisar fazer alterações, sempre poderá revisar o documento. Há também a opção de mudar de formato – se você começar com um plano de negócio tradicional, mas quiser mudar para um plano de negócio canvas ou vice-versa.
Esse método consiste em um quadro dividido por 9 componentes com temas sobre sua ideia de negócio ou produto. É preciso preencher o quadro da direita para a esquerda (utilizando post-its), explicando os seguintes elementos, nesta sequência.
São eles:
1. Segmentos de clientes: os clientes são a razão da existência de sua empresa. Portanto, pensar neles em primeiro lugar é o mais importante. Afinal, todo o resto parte de quem é seu cliente, para quem você vai vender, enfim, quem você precisa conquistar. Pensar e repensar as necessidades e desejos de seus clientes será sempre necessário para ajustar suas decisões e ter sucesso na sua jornada. Consequentemente, essa deverá ser uma prática constante e não só em seu planejamento inicial.
Uma forma de você preencher essa questão com a melhor resposta é criar personas de seus possíveis clientes. Uma persona nada mais é que um personagem baseado em seu público-alvo, com nome, rosto, informações demográficas (onde mora, qual idade, gênero etc.), necessidades, dificuldades, hobbies, enfim, tudo o que envolve a vida de qualquer pessoa real.
É recomendado criar mais de uma persona. Afinal, seu público pode ir além de um único tipo de cliente. Definidas suas personas, serão encontrados diferentes segmentos de clientes baseados em necessidades específicas identificadas nos perfis. Neste ponto, uma boa reflexão é se você atenderá um ou mais segmentos de clientes.
A vantagem de definir um único segmento é que provavelmente seu foco será maior e sua estrutura de custo será menor. Se optar por mais de um segmento, a vantagem será um alcance maior, ou seja, um número maior de possíveis clientes. Porém, a lógica se inverte: quanto menor o foco, maior a estrutura de custo necessária. Pensar em quem são seus clientes e em qual sua necessidade comum é importante para segmentar corretamente as ações futuras.
2. Propostas de valor: o valor que sua empresa traz para seu respectivo mercado, resumido em uma declaração clara. Uma proposta de valor vai muito além do produto ou serviço em si. Ela está ligada ao problema que você resolve para o cliente. Por exemplo: quando você vende cosméticos, o valor pode ser: bem-estar, beleza e aumento da autoestima.
Para responder essa questão, vamos imaginar que foram identificados mais de um segmento de clientes durante o desenvolvimento de sua ideia de venda de cosméticos para entrega em domicílio, mas vai atender somente pessoas com mais de 60 anos. Surgem, então, vários caminhos para atender esse cliente e inovar.
Uma boa proposta de valor, basicamente, vai unir a venda de um produto com um serviço. O importante ao responder essa questão é pensar no valor subjetivo do produto que você vende e oferecer um diferencial que unifique as informações de segmento de cliente e proposta de valor. O valor subjetivo de um produto ou serviço é o que ele oferece além do item em si. Por exemplo, quem vende cosméticos oferece bem-estar, saúde, beleza etc.
Se for optado por atender mais de um segmento de clientes, é importante criar uma proposta de valor específica para cada um.
Em síntese, pense nos benefícios que a sua empresa oferece para o seu cliente, qual valor ela agrega e o que pode levar as pessoas a se interessarem pela sua empresa.
3. Canais: neste espaço do quadro devem ser listados todos os seus pontos de contato com o cliente que vão gerar venda ou o conhecimento de seu produto ou negócio. São as redes sociais, pontos de venda, site, folhetos, propagandas em diferentes mídias, enfim, todos os locais, sejam físicos ou virtuais, em que o cliente vai poder conhecer seu produto ou serviço e o contatar.
Para ajudar a preencher essa seção do quadro, faça as seguintes perguntas: “Seu produto será revendido por um distribuidor ou será entregue na casa do cliente?” e “Haverá venda online por um site ou redes sociais?”. Pense nesses canais como pontos de venda.
É importante usar esses canais de comunicação desde o momento da compra até o suporte pós-venda.
4. Relacionamento com clientes: esse ponto do quadro é uma visão geral de atendimento ao cliente – desde o primeiro contato dele com alguma divulgação de seu produto até o pós-venda. Ele é muito importante para que você conquiste de vez seu consumidor. Uma boa experiência de compras gera fidelização que pode ser o grande diferencial em suas vendas.
Trabalhando com um foco bem definido em seu segmento de clientes, vai ser possível um atendimento personalizado e total atenção às necessidades de cada um com suas demandas e particularidades. É você que terá que chegar no cliente. E essa não é uma tarefa fácil. Por isso, depois que ele já está se relacionando com você, não perca a chance de fidelizá-lo. Certamente, o relacionamento com o cliente é muito importante para estabelecer uma confiança entre consumidor e marca.
5. Fontes de receita: esse é o primeiro componente do quadro em que você vai pensar nas questões mais racionais — é um esboço de seu planejamento financeiro. Montar um negócio deve ser algo que vai lhe trazer benefícios e não dívidas.
Nessa parte do quadro, liste de onde virá o recurso financeiro para manter seu negócio. O principal, claro, é o recurso gerado com suas vendas. Outra fonte pode vir das parcerias e, ainda, de financiamentos privados ou familiar.
Para preenchimento dessa etapa no plano de negócio, reflita sobre a fonte de renda da empresa, definindo valores. Calcule-a subtraindo os custos. As vendas fazem parte da fonte de receita, mas lembre-se também das assinaturas, licenças, empréstimos e aluguéis.
6. Recursos principais: que recursos você vai disponibilizar para realizar esse sonho? Sendo mais objetivo: qual estrutura você tem para iniciar e manter este negócio?
Ser uma esteticista pode ser um recurso importante para saber vender cosméticos. Afinal, um de seus pontos fortes deve ser o atendimento personalizado e isso inclui conhecer muito bem os benefícios de cada produto. Assim, você vai oferecer o cosmético correto para cada cliente.
Então o conhecimento especializado em estética, neste caso, é um recurso. Além disso, possuir um local adequado para armazenar alguns itens e poder atender a demandas com entrega imediata é outro exemplo de recurso.
Pense em todos os recursos que sua empresa precisa para começar a lucrar. Eles podem ser financeiros (dinheiro e ações), físicos (locais, máquinas, veículos), intelectuais (capacitações e cursos) ou humanos (colaboradores).
7. Atividades-chave: quais atividades a proposta de valor da empresa requer? As atividades são as ações principais que precisam acontecer para que a empresa funcione. Por exemplo, existem atividades de produção (desenvolvimento de produto, fabricação, entrega), de resolução de problemas e plataformas/redes.
8. Parcerias principais: Os parceiros-chave são importantes na criação de um novo negócio. Eles podem ser desde fornecedores a profissionais ou instituições que têm como ponto central do negócio a proposta de valor do nosso negócio.
9. Estrutura de custos: Quais os custos mais importantes no seu plano de negócio? Essa etapa pode ser composta de custos fixos e variáveis. Sendo assim, identifique todos os gastos da empresa, considerando atividades, parcerias e canais utilizados.
O SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) disponibiliza gratuitamente em seu site um manual para orientação na criação do seu plano de negócio e pode ser acessado através deste link.
Também no mesmo site é disponibilizada uma cartilha com dez passos para criar seu modelo de negócios, disponível através deste link.
O Strategyzer é um aplicativo na nuvem que custa cerca de U$ 299,99 por ano por projeto. A ferramenta suíça possui quatro modelos de Canvas que são utilizados por milhões de usuários por todo o mundo. Pode ser acessado através deste link.
O LaunchPad é uma plataforma que serve como um hub para equipes validarem suas hipóteses sobre seus produtos/serviços por meio de testes. Pode ser acessado neste link.
O Canvanizer é indicado para registrar insights de brainstorms, acompanhar a evolução das ideias e checar se elas estão, de fato, sendo aplicadas ao negócio. É uma plataforma gratuita e pode ser acessada através deste link.
O Business Model Designer é um ferramenta gratuita e colaborativa que conta com inúmeros modelos já prontos e de empresas de todas as áreas. Pode ser utilizado neste link.
O site Miro também disponibiliza templates para criação de canvas. Pode ser acessado através deste link.
A plataforma LeanStack possui modelos que podem ser utilizados. Acesse através deste link.
Disponibilizamos, adicionalmente, um template para você fazer o seu Business Model Canvas no Google Drive. Acesse-o através deste link.
Cabe a você decidir qual é, se houver, a melhor solução da nossa lista e a certa para o seu negócio.
Startups devem detalhar as etapas para iniciar o novo empreendimento com um plano de negócio inicial. Este documento normalmente inclui seções que descrevem a empresa, o produto ou serviço que sua empresa fornecerá, avaliações de mercado e sua equipe de gestão. Os potenciais investidores também exigirão uma análise financeira que descreva projeções de renda, lucro e fluxo de caixa.
Ao contrário do plano de negócio para abrir uma empresa tradicional, o exemplo de plano de negócio para uma startup se baseia em um modelo de negócio inovador e experimental.
Para que a empresa seja considerada uma startup, ela precisa propor uma solução inovadora para um problema atual, operar em um ambiente de incertezas e buscar a escalabilidade (crescimento exponencial).
Por isso, seu plano de negócio precisa incluir etapas de desenvolvimento de ideias, geração de hipóteses e validação, por exemplo.
Em uma empresa comum, basta utilizar a estrutura de negócio convencional, escolher um produto ou serviço já existente e fazer um planejamento linear para abrir as portas e crescer gradualmente.
Já a startup precisa inovar e buscar o crescimento rápido, e, para isso, tem que desenvolver sua solução ao mesmo tempo em que colhe os feedbacks do mercado, em um modelo muito mais dinâmico e interativo.
Independentemente do formato, o importante é ser conciso e crítico sobre o seu negócio desde o início. Seu plano de negócio existe para alinhar sua equipe em direção a uma visão comum para a empresa e também para avaliar a viabilidade do seu empreendimento da forma mais objetiva e crítica possível. Ter esse tipo de documento em mãos contribui para o sucesso do negócio e para o seu posicionamento perante ao mercado.
Não há dúvida de que elaborar corretamente seu plano de negócio é importante para o crescimento e sucesso futuro de sua empresa. Elaborar um plano de negócio permite ao gestor ter uma visão sistêmica de seu negócio, compreendendo o todo baseado em uma análise das partes e da interação entre elas.
Além disso, promove a cocriação, viabilizando que pessoas de diferentes hierarquias, conhecimentos e experiências possam influenciar e contribuir para que o negócio se torne mais inovador.
Também proporciona simplicidade e aplicabilidade, pois o plano de negócio dá a chance de verificar e corrigir, colocando em foco tudo que é mais importante e ajuda a expor aspectos que não teriam sido expostos caso não houvesse sido criado um plano de negócio. Sem ele faltará orientação, referência e organização. Em suma, se você está pensando em iniciar um negócio ou planeja lançá-lo a investidores, montar um plano de negócio pode aumentar suas chances de sucesso.
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